A duração de um voo pode variar entre a ida e a volta devido a uma série de fatores, como as condições meteorológicas, procedimentos operacionais e mesmo estratégias das companhias aéreas para economia de combustível.
As diferenças mais comuns ocorrem por causa da direção e velocidade dos ventos ao longo da rota. Quando o avião voa contra o vento, conhecido como vento de proa, a viagem fica mais lenta, pois o ar atrapalha o deslocamento. Já com vento de cauda, que sopra na mesma direção, a aeronave recebe um "empurrão", aumentando a velocidade.
Além disso, em determinadas épocas do ano, os ventos predominantes mudam de direção. Se forem frontais, geram mais resistência. Se vierem de cauda, aceleram o voo. Também existem as correntes de jato, ventos fortíssimos em alta altitude que favorecem os trajetos leste-oeste.
Outro fator são os procedimentos de pouso e decolagem, principalmente em aeroportos movimentados. A coordenação entre as aeronaves pode exigir voltas maiores, estendendo o percurso. Mudanças de rota para evitar mau tempo ou aproveitar as correntes de vento beneficas também alteram o tempo de deslocamento.
Embora algumas rotas sejam projetadas para reduzir consumo de combustível, mesmo que mais longas, isto compensa pelo menor gasto operacional e menor poluição. A diferença no tempo de voo raramente é significativa nesses casos.
Assim, as condições meteorológicas únicas de cada trecho e as operações nos aeroportos determinam variações na duração entre ida e volta. Os passageiros devem consultar essas informações ao programar uma viagem aérea.