Fala sério... você teria coragem de usar um implante cerebral do Elon Musk!?!?

Neuralink, a empresa de interface cérebro-máquina (BMI) de Elon Musk, anunciou que recebeu aprovação da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para realizar seus primeiros testes em humanos. A empresa está desenvolvendo chips cerebrais minimamente invasivos com o objetivo de restaurar a visão e a mobilidade para pessoas com deficiências.

Embora a Neuralink não tenha planos imediatos para recrutar participantes, a aprovação da FDA representa um passo significativo após uma tentativa anterior ter sido rejeitada por questões de segurança. Em março, a Reuters informou que as principais preocupações de segurança da FDA envolviam a bateria de lítio do dispositivo, o potencial para os minúsculos fios do implante migrarem para outras áreas do cérebro e questões sobre se e como o dispositivo pode ser removido sem danificar o tecido cerebral.

A startup de BMI de Musk revelou pela primeira vez uma versão sem fio de seu implante 'N1 Link' funcionando em porcos em 2020, que transmitia dados neurais para rastrear o movimento dos membros. Desde então, a empresa demonstrou seus implantes neurais funcionando em primatas, permitindo notavelmente que um macaco de teste jogasse Pong usando apenas seus pensamentos.

O Implante N1 da Neuralink é selado hermeticamente em um invólucro biocompatível que, segundo a empresa, é capaz de resistir a condições fisiológicas severas. O Implante N1 é implantado por um robô cirúrgico personalizado; a Neuralink diz que isso garante a colocação precisa e eficiente de seus 64 fios flexíveis que são distribuídos para 1.024 eletrodos.

Alimentado por uma pequena bateria de lítio que pode ser carregada sem fio usando um carregador indutivo compacto, o implante é dito incorporar chips personalizados de baixo consumo e eletrônicos que processam sinais neurais e os transmitem sem fio para o Aplicativo Neuralink.

Atualmente, a Neuralink está focada em dar às pessoas com tetraplegia a capacidade de controlar computadores e dispositivos móveis com seus pensamentos. No futuro, a empresa espera restaurar capacidades como visão, função motora e fala, e eventualmente expandir "como experimentamos o mundo", diz a empresa em seu site.

Esse último ponto é sem dúvida o objetivo mais ambicioso da empresa, que a empresa disse que não incluirá apenas a leitura de sinais cerebrais elétricos de usuários paralisados e neurotípicos, mas também eventualmente a capacidade de "escrever" sinais de volta para o cérebro.

 

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